Os textos a seguir foram produzidos por alunos do CESNSC.
Texto 1: As reclamações do Sr. Rato
Autor: Alexssander C. de Oliveira
Gênero: narraativo Tipologia textual: Fábula
As reclamações do Sr. Rato
Certa vez, um rato achou por bem fazer uma reclamação ao leâo chefe. Ele não estava satisfeito com sua astúcia, por isso queria ser muito maior para chamar a atenção. Mas seu pedido não foi atendido. Furioso, o Sr. disse:
- caro leão, não quero astúcia, só quero ser maior do que sou.
O leão chefe, em seguida, respondeu:
- Sr. Rato, foi astúcia que Deus lhe deu! Ainda quer mais?
- Quero ser maior que todos!
- Isso é um absurdo!
- Por que?
- Você é um rato e sempre será rato até a morte. Para que ter mais de 10 metros de altura?
- Para eu ser o mais forte, grande e pesado de todo a Europa.
- Você tem astúcia e inteligência, se Deus lhe fez assim, então vai ficar desse jeito.
O Sr. Rato não gostou da sua sorte e decidiu falar com Deus...
- Caro, Deus, por que me fizeste assim?
- Eu achei que seria melhor para você.
- Mas eu não acho. Queria ser maior que todos.
- Se eu lhe fizesse isso, você não saberia usar o seu dom corretamente, caro, Sr. Rato. E de castigo, Sr. Rato, o Sr. viverá no esgoto, será mais feio e só se alimentará de restos de comida.
- Não!!!!!!!!!!!!!!!
Moral: Em vez de dos seus talentos, aproveite-os ao máximo.
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Texto 2: O leão da juba bonita
Autor(a): Vitória Letícia
Gênero: narraativo Tipologia textual: Fábula
O LEÃO DA JUBA BONITA
Certa vez, havia um leão muito poderoso, ele era o rei da floresta. Todos o admiravam porque ele era muito corajoso. O leão tinha o mundo aos seus pés, todos o respeitavam.
O leão mandava em tudo ali, mas não se conformava com uma coisa: a sua juba. Ele queria que a sua juba fosse lisa e bonita como as penas do pavão, que são coloridas, macias e brilhantes.
Um dia, o leão resolveu falar com a coruja, que era muito sábia, para ver se ela soubesse algum jeito de tornar sua juba bonita como as penas do pavão. A coruja, então lhe deu um ralho:
- Você é o mais corajoso e também o mais respeitado! Por que ter inveja do pavão?
- Porque as penas dele são as mais bonitas!
- Mas você tem outra coisa, ao invés disso: "coragem"!
O leão parecia não entender, parecia estar cego de inveja e consumido por ela. Foi quando a coruja se irritou e disse:
- Ô meu filho, você tem um talento. Todos têm um talento! Você é corajoso e o pavão tem lindas penas. Você tem que aproveitar ao máximo o seu talento. Vê se para dfe invejar o pavão e vai aprender a se valorizar!
- Mas...
- Mas nada! Que coisa! Agora vá e se valorize.
Daí em diante, o leão parou de querer ser como o pavão, mas mesmo assim, não deixou de querer ter a juba bonita. Um dia o pavão se meteu em uma confusão e o leão o ajudou. Daí pra frente, o leão decidiu seguir o conselho da coruja.
Moral: Em vez de invejar o talento dos ooutros, aproveite o seu ao máximo.
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sábado, 30 de abril de 2011
Leitura
Pessoal, esta obra, As aventuras de Robinson Crusoé,de Daniel Defoé, foi a minha primeira leitura literária realizada, quando tinha 14 anos. Ganhei este belíssimo livro de meu padrinho, Carlos Alberto, infelizmente já falecido. A obra relata as aventuras de um marinheiro inglês, Robinson Crusoé, que sobrevive a um naufrágio e se estabelece em uma ilha deserta no Caribe. Apesar de sua condição precária e do ambiente extremamente hostil que o cerca, ele continua a se comportar como um típico britânico de seu tempo, no início do século XVIII. Constrói casas, cultiva alimentos e chega a "civilizar" um nativo que desembarca por lá quando Crusoé já amargava 23 anos de absoluto isolamento. Essa é a histótia de um homem que enfrenta a solidão com criatividade, otimismo e alta crença de que as coisas mudam. E de que as tragédias por piores que sejam, não permanecem para sempre. (Colaboração de IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO, em O Menino que Vendia Palavras)
sábado, 23 de abril de 2011
Por dentro da obra de Saint Exupéry - O PEQUENO PRÍNCIPE
O pequeno príncipe é uma obra aparentemente simples, mas, apenas aparentemente. É profunda e contém todo o pensamento e a "filosofia" de Saint-Exupéry. Apresenta personagens plenos de simbolismos: o rei, o contador, o geômetra, a raposa, a rosa, o adulto solitário e a serpente, entre outros. O pequeno príncipe vivia sozinho num planeta do tamanho de uma casa que tinha três vulcões, dois ativos e um extinto. Tinha também uma flor, uma formosa flor de grande beleza e igual orgulho. Foi o orgulho da rosa que arruinou a tranqüilidade do mundo do pequeno príncipe e o levou a começar uma viagem que o trouxe finalmente à Terra, onde encontrou diversos personagens a partir dos quais conseguiu descobrir o segredo do que é realmente importante na vida.
É uma obra que nos mostra uma profunda mudança de valores, que ensina como nos equivocamos na avaliação das coisas e das pessoas que nos rodeiam e como esses julgamentos nos levam à solidão. Nós nos entregamos a nossas preocupações diárias, nos tornamos adultos de forma definitiva e esquecemos a criança que fomos.
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O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry (Fonte Wikipédia)
O Pequeno Príncipe foi escrito e ilustrado por Antoine de Saint-Exupéry um ano antes de sua morte, em 1944. Piloto de avião durante a Segunda Grande Guerra, o autor se fez o narrador da história, que começa com uma aventura vivida no deserto depois de uma pane no meio do Saara. Certa manhã, é acordado pelo Pequeno Príncipe, que lhe pede: "Desenha-me um carneiro"? É aí que começa o relato das fantasias de uma criança como as outras, que questiona as coisas mais simples da vida com pureza e ingenuidade. O principezinho havia deixado seu pequeno planeta, onde vivia apenas com uma rosa vaidosa e orgulhosa. Em suas andanças pela Galáxia, conheceu uma série de personagens inusitados – talvez não tão inusitados para as crianças!
Um rei pensava que todos eram seus súditos, apesar de não haver ninguém por perto. Um homem de negócios se dizia muito sério e ocupado, mas não tinha tempo para sonhar. Um bêbado bebia para esquecer a vergonha que sentia por beber. Um geógrafo se dizia sábio mas não sabia nada da geografia do seu próprio país. Assim, cada personagem mostra o quanto as “pessoas grandes” se preocupam com coisas inúteis e não dão valor ao que merece. Isso tudo pode ser traduzido por uma frase da raposa, personagem que ensina ao menino de cabelos dourados o segredo do amor: “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”.
Antoine de Saint-Exupéry via os adultos como pessoas incapazes de entender o sentido da vida, pois haviam deixado de ser a criança que um dia foram. Entendia que é difícil para os adultos (os quais considerava seres estranhos) compreender toda a sabedoria de uma criança.
Desta fábula foram feitos filmes, desenhos animados, além de adaptações. Muitos adultos até hoje se emocionam ao lembrar do livro. Talvez porque tenham se tornado “gente grande” sem esquecer de que um dia foram crianças.
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Achei uma poesia desse grande escritor. É, extremamente, fantástica!
"ACASO"
"Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra.
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só
nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito,
mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,
e a prova de que duas almas
não se encontram ao acaso. "
(Antoine de Saint-Exupéry)
Era para ser desse jeito?
E mais uma cena de incoerência no meio da justiça que sobrevive ás “mínguas” de uma seriedade abastada. Para, infelizmente, confirmar isso tudo, na semana passada, aconteceu (mais) um crime que, nem sei se choca mais as autoridades. Uma mulher negou-se a entregar sua bolsa a dois pivetes que a assaltavam. Resultado: um dos bandidos, simplesmente, disparou contra a cabeça da indefesa. O mais repugnante é o fato de esse bandido ser menor de idade e recentemente ter deixado um “presídio de menores infratores”. Até quando vamos conviver com essa situação? Já não bastava o grande número de bandidos adultos nas ruas de nossa cidade, agora temos que nos preocupar com bandidos "menor de idade". A sociedade tem que se preocupar e muito com a atuação desses bandidos neófitos, visto que eles sabem todos os seus direitos. Se cometem pequenos ou grandes delitos não faz diferença, pois na maioria das vezes, ou sempre, nada acontece com esses menores infratores, e haja tantos eufemismos para esses "cidadõezinhos". Nada de constrangimento aos pequeninos!
Outra semana, abri o jornal, nas páginas policias e deparei-me com um agravante de sempre, já virou até uma coisa trivial – uma quadrilha que fora presa tinha como líder ou cabeça, simplesmente, um garoto de 17 anos. Mais algo tático no meio dessa violência – os bandidos adultos perceberam essa fragilidade da justiça e começaram a operar mais tranquilos, usando esses adolescentes, fortalecendo assim o mundo da criminalidade. Ou a justiça altera suas leis ou essas leis fracas vão fortalecer cada vez mais essas cenas violentas, muitas vezes sangrentas. Quantos pais e mães perderam suas vidas por futilidades? E, muitas vezes, atrás das armas e mascaras ou não, quem está é um menor de idade.
Por outro lado, divisões de opinião há muito tempo: para algumas pessoas, já que não veem soluções para essa situação drástica o jeito é fazer justiças com as próprias mãos, que não é o correto, mas do jeito que está até compreendo um pai de família agir, pois sabe que esses meliantes sempre saem incólumes de quaisquer situações. Por fim, há sempre os não-céticos que acreditam que um dia tudo isso vai mudar, os mais cegos possíveis, como relata José Saramago, em sua obra-prima, é que não compreendem.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Impasse
Haja tanta discrepância
E os idiotas seguem seus destinos nada absortos
Recentemente, assisti a (mais) uma reportagem, ou precisamente um comentário-reclamação de uma deputada-apresentadora de programa de TV, em que ela (a Deputada) criticava veementemente a empresa Águas do Amazonas pelo aumento da tarifa de água. Assunto este que perpassa à vista de todos e não se faz nada para frear a decisão-autoritária daquela empresa. Mas, o inusitado é somente o fato de a apresentadora, que é, também, deputada eleita pela (in)vontade da pop, abertamente reclamar às autoridades que se faça alguma coisa para barrar o aumento de 10% que será efetivado em maio/2011. É engraçado até, ela (a deputada) pedir às autoridades que fiscalizem esse fato. Gostaria de saber se ela omitiu-se ou não sabe que a mesma é uma autoridade competentes que poderia encaminhar uma possível solução para isso. Ou será que ela acha que “berrando” através da telinha continuará persuadindo os idiotas que sempre batem palmas quando se grita por alguma coisa irrisória, dentre as quais, por exemplo, vemos perpetuar-se a tal política assistencialista – prática adotada por inúmeros políticos brasileiros de renome.
Mas tudo isso, um dia, tende a ter um final feliz – quando o povo tomar para si toda a responsabilidade, não precisará mais ajoelhar-se aos pés sujos daqueles que tiram proveito mediante a ignorância e humildade dos tantos menos favorecidos em nossa sociedade inerte. Quando conhecermos realmente os nossos direitos e obrigações de cidadãos, aí , sim, poderemos erguer a cabeça, olhar por um prisma benigno e reconhecer o nosso ‘status’ de homens e mulheres livres, sem precisarmos recorrer de forma humilhante àqueles que tomam o poder para si e faz dele um aprisionamento (estado de alienamento) a todos nós – seja na religião, cultura, educação e, vorazmente, na política.
domingo, 17 de abril de 2011
FUTEBOL PROFISSIONAL AMAZONENSE?
FUTEBOL PROFISSIONAL AMAZONENSE?
Elementar, caros torcedores do futebol profissional amazonense. Usando esta fala de um grande personagem do filme O enigma da pirâmide, Sherlock Holmes, a que assisti inúmeras vezes. Claro que no filme Holmes referia-se ao amigo dizendo, “Elementar, meu caro, Watson. Adotei nesta frase para fazer uma catarse. Não dá para resistir, nem para engolir o absurdo calado. Como se pode falar de profissionalismo no futebol amazonense, se cenas cavernosas, comediantes, inusitadas acontecem por aqui: a começar pelo velho atacante Jardel, ex- atleta do Grêmio de Porto Alegre e do Benfica, de Portugal, contratado pelo Atlético Rio Negro, para vestir a camisa 9. O atleta foi recebido com direito a carreata, salvas e fogos de artifícios; infelizmente, Jardel não pôde sequer estrear no clube amazonense, por irregularidades com documentação. Muito estranho, não ?
Outro fato que presenciei dentro de campo, em uma partida válida pelo primeiro turno, entre Nacional e Fast Ulbra, causou-me repugnância para voltar a prestigiar o futebol que quer ser profissional. Ora, que absurdo – todos viram – nunca havia presenciado um atleta “profissional” errar duas vezes seguidas a cobrança de um lateral, “duas vezes”, isso mesmo! Duas vezes, o atleta da equipe do Nacional não conseguiu acertar o arremesso, assim causou indignação aos torcedores que desembolsaram dez reais para ver aquela cena, inclusive eu. Não assisto mais ao futebol “ profissional” amazonense! Prefiro contentar-me com o “Peladão” – um campeonato “amador”, delirante, mais disputado, alegre... Este, sim, é a cara do futebol amazonense. Bonito de se ver, emocionante, bem disputado e atraente. Se aquele outro “futebolzinho” continuar se arrastando, como vem sendo, é válido ressaltar o que se vem falando por aí, que a Arena da Amazônia vai se tornar um elefante branco. “Elementar, meu caro torcedor amazonense”!
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