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terça-feira, 18 de junho de 2013

Nós, brasileiros!
     Quando D. Pedro bradou “Independência ou Morte”, às margens do Ipiranga, o Brasil se modificou. Estaríamos livres, independentes de Potugal. Foi um momento que entrou definitivamente para a história do nosso querido e fragilizado país verde e amarelo. Isso mesmo, “fragilizado”!
Porém, ao longo dos tempos, vemos um acúmulo de crimes hediondos, sequestros, fome, miséria e corrupção… Dá para citar mais, mas paremos por aqui. Não há um brasileiro que não recorde um desses problemas citados acima! Nisso tudo, parece ,ou é certeza que nós, brasileiros, ainda não somos libertos! O que vem acontecendo em alguns estados, como São Paulo e Rio de Janeiro, é um reflexo da ausência dessa “liberdade”, da falta de democracia que vem sendo camuflada há algum tempo. Refiro-me às manifestações nas ruas daquelas e de outras capitais que reivindicam a redução do preço da tarifa de ônibus, (aumento abusivo e desrespeitoso), aproveitaram também para protestar contra a corrupção, a má qualidade da saúde pública e educação… Isso já ganha novos horizontes: brasileiros residentes na terra do tio San, movimentaram-se, foram às ruas, com cartazes demonstrar lá daquela terra estrangeira sua indignação com a política daqui, revolta contra esses percalços e descasos que já náo aguentamos mais, nós, brasileiros de verdade! Já era hora de isso acontecer, o povo já não aguenta mais tantas injustiças, tanta falta de assistência, descaso em quase todos os segmentos. Enquanto nós, brasileiros, sofremos a falta de tudo isso, eles, os outros “brasileiros”, vivem de mordomias: ALTOS SALÁRIOS, BELAS RESIDÊNCIAS, CONFORTO TOTAL. É preciso que nós, brasileiros, lutemos por uma liberdade e democracia todos os dias, seja onde for, às margens do Ipiranga, nas escolas, ruas, esquinas, bares, praças etc. E assim consolidarmos a nossa soberania, nessa terra que nunca saiu das rédeas dos pseudos-políticos e empresários, envolvidos em crimes organizados, aqueles que fizeram e ainda fazem desta terra amada, chamada Brasil, um lugar de saqueadores, visto que nossa justiça sempre andou fragilizada, omissa, de pernas para o ar, do lado de lá, apenas. Pensemos: “Independência ou Morte” já não cabe mais em nosso tempo, já que somos “independentes” lutemos agora por dias melhores, reivindicando melhores salários, redução de impostos abusivos, melhor saúde e educação...
Enfim, brademos por um Brasil melhor! Já estamos saturados, desgastados de tanto esperar e exigir de forma cordial. É preciso fazer mais, como dizia Che Guevara: “Fazer revolução é preciso, mas sem perder a formosura jamais!



quinta-feira, 6 de junho de 2013

A Manaus dos Buracos


     Se já não bastasse o trânsito caótico de Manaus, agora há mais um motivo imenso com que se preocupar: são os infinitos buracos, que a cada instante se proloferam. E haja ruas para caber nos buracos, ou será que é o oposto - "haja buracos para caber nas ruas" O certo é que por onde você passa há sempre um buraco por perto. Quem nunca foi alvo de um buraco, aqui na capital amazonense? Há buracos pré-históricos, modernos, chiques ou não... Façamos uma campanha: "Adote um buraco", tire Manaus dos buracos!

          Dirigindo com cuidado, Paulo Gomes (nome fictício) voltava do trabalho para seu lar, ter com sua esposa e seus filhos, jartar e assistir TV juntos; mas ei que surge a sua frente, inesperadamente, um monstruso buraco o qual prende o carro desse trabalhador que paga todos os impostos. Seu carro atola num buraco (acho que já se transformou em cratera), assim Paulo tem que esperar um guincho para retirar seu veículo dali. Em seguida, dirige-se até uma oficina para reparar os danos causados. Chega a sua casa lá pelas 23h. Muito prejuízo, não só o material como também o humano; as horas que iria passar junto com sua família se foram pelo ralo, ou melhor, pelo buraco, ou buracos. 
          É essa a realidade manauara, buracos para todos os lados. "Santos buracos". É rezar para não cair em um desses buracos, ou então melhor rezar para cair em um buraco pequeno, e escapar da "felicidade" que teve o humilde funcionário, Paulo Gomes.
                                                                                   (Dário A Lima, Manaus-Am, 05-06-13)