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sábado, 23 de abril de 2011


Era para ser desse jeito?

E mais uma cena de incoerência no meio da justiça que sobrevive ás “mínguas” de uma seriedade abastada. Para, infelizmente, confirmar isso tudo, na semana passada, aconteceu (mais) um crime que, nem sei se choca mais as autoridades. Uma mulher negou-se a entregar sua bolsa a dois pivetes que a assaltavam. Resultado: um dos bandidos, simplesmente, disparou contra a cabeça da indefesa. O mais repugnante é o fato de esse bandido ser menor de idade e recentemente ter deixado um “presídio de menores infratores”. Até quando vamos conviver com essa situação? Já não bastava o grande número de bandidos adultos nas ruas de nossa cidade, agora temos que nos preocupar com bandidos "menor de idade". A sociedade tem que se preocupar e muito com a atuação desses bandidos neófitos, visto que eles sabem todos os seus direitos. Se cometem pequenos ou grandes delitos não faz diferença, pois na maioria das vezes, ou sempre, nada acontece com esses menores infratores, e haja tantos eufemismos para esses "cidadõezinhos". Nada de constrangimento aos pequeninos!
Outra semana, abri o jornal, nas páginas policias e deparei-me com um agravante de sempre, já virou até uma coisa trivial – uma quadrilha que fora presa tinha como líder ou cabeça, simplesmente, um garoto de 17 anos. Mais algo tático no meio dessa violência – os bandidos adultos perceberam essa fragilidade da justiça e começaram a operar mais tranquilos, usando esses adolescentes, fortalecendo assim o mundo da criminalidade. Ou a justiça altera suas leis ou essas leis fracas vão fortalecer cada vez mais essas cenas violentas, muitas vezes sangrentas. Quantos pais e mães perderam suas vidas por futilidades? E, muitas vezes, atrás das armas e mascaras ou não, quem está é um menor de idade.
Por outro lado, divisões de opinião há muito tempo: para algumas pessoas, já que não veem soluções para essa situação drástica o jeito é fazer justiças com as próprias mãos, que não é o correto, mas do jeito que está até compreendo um pai de família agir, pois sabe que esses meliantes sempre saem incólumes de quaisquer situações. Por fim, há sempre os não-céticos que acreditam que um dia tudo isso vai mudar, os mais cegos possíveis, como relata José Saramago, em sua obra-prima, é que não compreendem.

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