Há pouco tempo foi realizado o novo censo, e o curioso, mais uma vez - não sei se foi incompetência - é que, aqui no Amazonas, como em outras cidades brasileiras, a população diminuiu. Há muito o que se questionar. Municípios como Coari, que teve sua população diminuída, é um dos que mais cresce, visto que a era petrolífica naquele município atrai (muita) gente de todo lugar do país. Sabe-se também que a taxa de natalidade é maior que a de mortalidade. Como admitir que sua população diminuiu? Há algo de errado por detrás desse "censo". Segundo o presidente do IBGE, o trabalho foi realizado com precisão. O problema maior está instalado naqueles municípios que sua renda depende (exclusivamente) do estado, seus recursos serão diminuídos. Dessa forma, com menos verba, a tendência é que problemas virão por aí. Eu fico imaginado esses municípios arrasados, com os cofres mais secos, o que fará sua gente? O êxodo rural continuará. E isso é sinônimo de mais problemas para cidades mais desenvolvidas, Manaus que o diga. Não pensemos que seja apenas a modernidade que atrai o interiorano para as grandes cidades. Pensemos nas dificuldades que aqueles homens estão cansados de enfrentar. O IBGE, que me desculpe, mas que houve falha, e muita, houve. É hora de analisar o "censo" que não tem "senso". Deve-se pensar muito, no próximo recenseamento, de que forma as autoridades políticas de cada município dependente de seus estados podem contribuir para que não ocorram mais falhas como estas, e que assegurem o bem-estar de sua população, e, consequentemente, a sua permanência em sua cidadezinha.
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