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sábado, 20 de outubro de 2007

O professor



Mais um dia do "professor" passou e, desculpem-me primeiramente, não devemos comemorar coisa alguma. Isso mesmo, comemorar o que? Vivemos um tempo dos mais desconfortáveis possíveis. Para quem não acredita, a escravidão já chegou. Sabemos que a maioria dos profesores tem que trabalhar os três horários para não mendigar. A mão de obra do profissional da educação está mais barata de que epetinho de gato em porta de estádio de futebol. Sem essa de que professor é sinônimo de "status", isso já ficou pra trás há tanto tempo, que até mesmo Dercy Gonçalves nem se recorda mais... E, quanto os que estufam o peito e diz: - adoro meu emprego, não tenho nada contra! É por que têm outras fontes de renda. Ora tem o parceiro ou parceira com um bom emprego. Muitos abraçam a carreira de professor por lazer, passatempo ou até mesmo um "faz de conta" ou "apenas um bico". Tive a oportunidade de conhecer um colega profesor e advogado que usava seu "salário" da educação apenas para encher o tanque de seu carro. Dentro de poucos dias seu salário ía pelos ares. É triste comparar um profissional da educação com algumas coisas, por exemplo: o salário de um professor, no Brasil, é menor do que o auxílio paleto de um mero vereador, aqui em Manaus. Sem essa, meus caros amigos,vamos comemorar outra coisa, menos o dia do professor!
Lembre-se você que é professor: você é um esquecido!

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