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domingo, 7 de outubro de 2007

poesia que eu fiz




Das pétalas que sangram
Eu chorarei cada partida tua,
Cada noite iluminada sem você,
No meio das flores, banhar-me-ei
Do sangue de suas pétalas,
Ao maltrato do sol
Que cada girassol faz brilhar,
E nas asas do meu pensamento
Quero lançar-me ao infinito,
Ficar abraçado à melancolia.
Cada passo teu distinto
É um naufrágio para minha alma,
É uma lacuna despedaçada,
Nada mais poderei fazer,
Só mesmo mergulhar
Num jardim sangrento de flores,
E nasda mais valerá;
Só o meu fim.

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